Sutra: Como um cavalo nobre sagaz sob o chicote, inflama-se e seja veloz.
Osho: Buda era um príncipe antes de se tornar iluminado e, quando era príncipe, ele realmente amava os cavalos. Ele era um amante dos cavalos. Naqueles dias, os cavalos eram o maior apoio durante a guerra.
Depois que se iluminou, muitas vezes ele se referiu aos cavalos, de muitas maneiras. Ele diz que há quatro espécies de cavalos. A primeira, a pior: mesmo que você bata neles, quanto mais você bater, mais teimosos eles ficam. Eles não têm nenhuma nobreza, nenhuma graça, nenhuma dignidade. Você pode insultá-los, pode chicoteá-los, surrá-los – eles são muito cabeças-duras. Se não querem andar, não andam.
Depois, a segunda espécie: se você bater neles, eles andam, eles têm um pouco de dignidade, um senso de honra. Depois, a terceira espécie, um pouco mais elevada: você não precisa bater neles – simplesmente o ruído do chicote já é o bastante. E a mais elevada, a quarta: nem o ruído do chicote é necessário – apenas a sombra do chicote é o bastante.
Buda diz que as pessoas também se dividem em quatro espécies. A mais elevada, a mais inteligente, os verdadeiros buscadores da verdade, precisam apenas da sombra do chicote – simplesmente um pequeno sinal vindo do mestre é o bastante. Buda diz: Um cavalo nobre raramente sente o toque do chicote. Não há nenhuma necessidade de o cavalo nobre sentir o toque do chicote – basta a sombra.
Seja como um cavalo nobre – esperto, atento, acordado.
Raoni Duarte: Todos nós, habitantes da terceira dimensão da Terra, temos uma missão em comum, e ela, é nos lembrarmos que somos Deus, o Todo.
E por mais absurdo que isso possa parecer, esse é o jogo. É esse o inevitável fim de qualquer processo de autoconhecimento; é essa a chave que nos liberta da roda de encarnações.
Sejamos sinceros, ajuda nunca faltou. Todo avatar, todo mestre espiritual, todo trabalhador da Luz que esteve ou está encarnado na Terra, têm como pano de fundo sempre o mesmo discurso: reconhecermos a nossa divindade, reconhecermos o amor em nós.
E o caminho da rendição pode ser trilhado de duas maneiras: através do amor ou através da dor.
O caminho da dor tem como princípio a negação e, a negação, é a causa raiz de qualquer sofrimento. Ao negar ser Deus, você nega ser Luz; ao negar a Luz, você cria a escuridão. E da escuridão surgem, literalmente, todos os tipos de sofrimentos imagináveis.
O que quero dizer é que todo sofrimento tem como origem uma resistência – um não.
O famoso soltar é isto: abrir mão da resistência, parar de lutar contra, é aceitar que, na realidade, você é feito de pura Luz.
O caminho do amor se inicia com a autorresponsabilidade. A partir do momento que você enxerga seu papel no jogo da ação e reação, assume que está criando sua realidade e, ao fazer isso, mesmo que inconscientemente, está assumindo sua divindade, sua co-criação.
Através do autoconhecimento identificamos as negações que existem dentro de nós e, com muito amor e compaixão, somos capazes de dizermos os sins necessários que nos levarão de volta ao estado de unificação.
“Inflama-se e seja veloz”
O que Buda quer dizer com esse sutra é que você não precisa sofrer, seu caminho não precisa ser longo e doloroso, basta optar pelo caminho do amor e aceitar sua essência – a Luz que habita em você.
Busque conhecimento, emita amor, seja Luz