A descoberta do Buda – Apresse-se para fazer o bem

Sutra: Apresse-se para fazer o bem. Se você for vagaroso, a mente, deliciando-se com a travessura, pegará você.

Osho: Buda diz: “Apresse-se para fazer o bem”.

Por que “apresse-se”? Por que fazer o bem imediatamente? A mente diz: “Amanhã! Espere! Vamos pensar a respeito”. E, pensando, nunca se chega a nenhuma conclusão. Lembre-se: pensar jamais nos faz chegar a nenhuma conclusão. Há dez mil anos o homem faz filosofia e não há nem uma única conclusão na filosofia. Eles não chegaram a nenhuma verdade. E eles continuam fazendo o mesmo. O mesmo argumento continua sendo repetido de diferentes formas e de diferentes modos, e a filosofia vai seguindo num círculo vicioso. O filósofo continua inconclusivo, e continuar inconclusivo durante a vida significa não viver, absolutamente.

A vida só é possível se houver decisão, compromisso, envolvimento; caso contrário, você é sempre um espectador, nunca participará de nada.

A mente tem muito medo de dizer “sim” e a mente tem muito medo de fazer o bem, porque o bem só pode ser feito num estado de ausência de ego. O bem é um subproduto de um estado de não-mente. Tente compreender isso – e quando eu digo “tente compreender isso”, eu não estou dizendo para “pensar sobre isso”. Eu estou simplesmente dizendo: ouça com o coração, com um coração amoroso.

Esses sutras só podem ser compreendidos pelo coração. Eles saíram do maior coração que já viveu na Terra, e eles só podem ser compreendidos pelo coração.

Raoni Duarte: A mente segue as ordens do ego e, o ego, é o arquétipo da individualização.

É de extrema importância que todos compreendam isso: nós somos partes de um mesmo Todo e, é através do arquétipo do ego, da individualização, que o Todo cria – de si mesmo – suas partes, os seus filhos.

O ego é a estrutura técnica utilizada pelo Todo para se dividir em infinitas partes, é a energia que nos permite experienciar a sensação de separação. Nós somos únicos em todo o universo, a nossa forma de pensar, os sentimentos que temos, nos levam a vibrarmos em uma frequência única, que determina o nosso “RG” universal.

Nossa jornada espiritual, na terceira dimensão, corresponde a reconhecermos enquanto ego, enquanto seres individualizados, que fazemos parte de um mesmo Todo, que somos a manifestação do próprio Todo.

Enquanto você estiver apegado ao ego sua mente dirá: “Pense somente em você, a sua felicidade é o mais importante”. E quando você aceita essa sugestão, abre mão de pensar no melhor para todos e, ao fazer isso, ao promover o “bem” somente para você, deixa de experienciar a felicidade através da felicidade do próximo.

E isso é uma questão de lógica: se você toma uma decisão que seja boa para você e ruim para o próximo não será verdadeiramente feliz, pois, a infelicidade do outro lhe será oferecida e você, mesmo que inconscientemente, irá pegá-la para si. É assim que nasce a felicidade oriunda das exigências do ego, através da não-felicidade de um outro alguém e, é essa felicidade que possui baixa intensidade e pouca duração.

Apenas quando o melhor para todos é a decisão tomada, apenas quando nos enxergamos no outro, é que temos acesso a verdadeira felicidade, pois, além da sua própria felicidade, você estará recebendo a felicidade do próximo. Esse é o fluxo natural da existência, essa é a lógica do universo, a lógica do amor.

Somente quando fazemos a escolha consciente de vivenciarmos o amor incondicional, de pensarmos no bem maior, é que entramos em fase com os pensamentos do Todo, e assim, passamos a vivenciar a graça da unificação, passamos a viver em paz.

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2 respostas

    1. Pensar so em min as pessoas me fazem mal por exemplo ninguém gosta da companhia desse feio e repulsivo foi o que escutei da telepatia do meu vizinho. Diga não a quem vale os costumes do egito!

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