E se você fosse Deus?

Para chegarmos ao “X” da questão, precisamos deixar uma coisa clara: Deus é fácil de ser entendido, difícil de ser aceito e só pode ser sentido.

Tudo que existe necessita de uma forma, vamos dizer, técnica, de se manifestar. Seja um sentimento, seja um objeto, qualquer coisa.

Deus, o Todo, se manifesta no formato de onda, essa mesmo que medimos em Hertz. A criação de um ser (por exemplo nós) nada mais é que um “pedacinho” dessa onda individualizada.

Acontece que não faria sentido se Ele se individualizasse em infinitos pedacinhos exatamente iguais, não haveria crescimento algum. Para haver crescimento, tem que haver troca, e para haver troca, tem que haver individuação.

A autoconsciência traz ao ser o princípio da individuação, é o momento evolutivo do: “Penso, logo existo”. Os animais são seres dotados de sentimento e extrema inteligência, mas não possuem autoconsciência. Um cachorro não é capaz de se olhar no espelho e falar: eu sou um cachorro, estou no planeta terra para evoluir junto com os meus irmãos de todos os demais reinos. Ele sente isso e assim segue o fluxo, mas não é capaz de racionalizar sobre o assunto.

À capacidade de nos reconhecermos como um ser individualizado demos o nome de ego. Ao “pedacinho” da Onda, à Essência que nos compõe e da forma, demos o nome de Self (Centelha Divina).

Usemos o raciocínio lógico nesse momento de forma honesta. Se somos “pedacinhos” do mesmo Todo, o que realmente somos? Sim, somos o Todo.  Uma gota de água não deixa de ser água só porque é gota, assim como Deus não deixa de ser Deus só porque se fez em “pedacinhos”.

Neste momento peço licença para “puxar” sua mente pelo calcanhar pois ela irá te trair, foque no seguinte conceito: Deus é onipresente, onisciente e onipotente. Ou seja, Ele está em tudo, Ele sabe tudo e Ele pode tudo. Entender isso é trivial, o problema é aceitar. Parem para pensar, com esses n deuses como vemos aqui na terra chegamos à seguinte conclusão: se existe mais de um, quem criou quem? Se um criou o outro, então um está blasfemando. É óbvio que o A vai falar que criou o B assim como o B vai falar que criou o A, e aí? Talvez um terceiro? Mas se existe o terceiro então o primeiro e o segundo são crias e não criadores. Batemos o martelo no terceiro? Aqui na terra não, segundo estudos, os humanos terrenos cultuam cerca de 30 mil deuses diferentes. Quer saber quem são eles? Leiam os volumes da obra “Máscaras de Deus” de Joseph Campbell.

E tem mais, se somarmos todos os pedacinhos existentes, ainda assim seriamos “menor” que o Todo. Como assim? Acabamos de ACEITAR que Deus é onipresente, onisciente e onipotente, combinado? Então vamos lá! Se Ele é onipresente, não pode ser somente a somatória de tudo que existe, Ele também tem que Ser tudo que existirá, pois se assim não for, tudo que surgir de “novo” viria de outro “lugar” que não é Deus, ou seja, Ele não seria onipresente. Se partimos do princípio que Ele é a somatória de tudo que existe, como explicaremos a divulgação da explosão de uma supernova como feito há 4 dias pela NASA? Outras “explosões” tipo “Big Bang” ocorrem a todo momento universo a fora, dessas emanações, uma quantidade infindável de novos “pedacinhos” são criados tornando o Todo ainda mais complexo. E onde estavam esses novos “pedacinhos” no exato momento antes que a explosão ocorresse? No Todo, é óbvio.

Opa! Pera aí… até a parte que eu era um pedacinho eu estava entendendo, agora, o que tem a ver eu, “pedacinho”, com o “pedacinho” da supernova que explodiu? Vamos lá! Onde estávamos no exato momento antes do “Big Bang”? Quando eu digo estávamos, digo eu, você, nossos amigos, nossa família, todos os animais da terra, os seres dos outros planetas, todos os planetas, todas as galáxias, tudo. Estávamos no único lugar que se pode estar, no Todo. No exato momento antes, éramos puro estado de latência, esperando um único pensamento de Deus que veio no seu devido momento, uma gigantesca emanação de amor ocorreu e assim passamos a existir.

Não saímos “pedacinhos” voando para cada lado do universo ao melhor estilo super homem, naquela época éramos apenas uma quantidade de energia que viajou bilhares e bilhares de anos até que as primeiras estruturas “sólidas” começassem a se formar, para que depois de bilhões e bilhões de anos pudéssemos nos tornar seres autoconscientes.

Voltando ao fio da meada, o que tem a ver o “pedacinho” que somos com os “pedacinhos” decorrentes das explosões que ocorrem no universo, é que assim como nós éramos “pedacinhos” do “Big Bang” que criou nosso universo, diversos “pedacinhos” que foram emanados por esta última supernova um dia serão “pedacinhos” autoconscientes como nós somos hoje, é tudo uma questão de tempo e o universo não tem pressa.

Mas vamos ao que interessa disso tudo, somos Deuses. Nesse momento início uma nova batalha com sua mente. Ela o lembra de como um ser humano normal como você, que acorda todos os dias cedo para trabalhar, que tem suas contas a pagar, que tem os seus problemas, que ainda têm sonhos a concretizar… como um ser desses pode ser Deus?

Como Ele é um sentimento, só pode ser sentido, e nisso, infelizmente, fica difícil ajudar. Mas recorremos novamente ao raciocínio lógico. Pois bem, a partir de agora irei pensar como Deus, enquanto parte, mas Deus. Bom, se Sou Deus e Ele pode tudo, acho justo que eu tenha simplesmente tudo o que eu quiser, afinal, Sou Deus. Então a partir de agora não tem mais conversa, falamos que eu Sou Deus e vamos levar essa conversa até o fim, se ele é onipotente eu também sou, e reivindico os meus direitos.

Mas sejamos um Deus com bom senso, antes dos nossos direitos, vamos aos nossos deveres. Todo ser tem a obrigação de buscar o autoconhecimento. Muitas coisas poderiam ser criadas com o “pedacinho” que você representa do Todo, então honre a oportunidade que lhe foi concedida, e, ao menos, saiba quem você é.

Somos feitos de átomos, que são os tijolinhos que compõe o “pedacinho” que somos da única onda que existe, o Todo, e que sob efeito da terceira dimensão, aparenta o estado conhecido pelos humanos terrenos como físico (material). Porém além do nosso corpo perceptivo à terceira dimensão, o físico, temos mais 6 corpos que compõe a totalidade do “pedacinho” que somos. Assistam o doidera técnica 001 para maiores informações. Esses outros corpos estão em outras dimensões, portanto, não são perceptíveis a “olho nu”. Assistam o doidera técnica 002, sobre dimensões.  Leiam também nosso texto sobre os sete corpos para mais informações.

Além de sermos formados por sete corpos que por sua vez são formados por átomos e que nos torna um campo eletromagnético, nosso universo é regido por leis, e uma delas é a lei da atração. Pela leia da atração, o universo nos enviará EXATAMENTE aquilo que emanamos nos nossos corpos. Traduzindo: somos “pedacinhos” de uma única onda, e tudo que pensamos e sentimos são “subpedacinhos” que compõe o “pedacinho” que somos. Pela lei da atração, o universo nos enviará o mesmo conteúdo que emanamos. Sentimentos negativos atrairão coisas negativas, os positivos, positivas.

Mas pera aí… vamos recapitular o raciocínio para não nos perdermos. Então nós chegamos à conclusão que somos Deuses, ok? Ok. Aceitamos que ele é onipotente e eu, na qualidade de “pedacinho”, quero o que me é de direito, ou seja, tudo. Tá legal? Blz. Somos um campo eletromagnético que é capaz de atrair do universo exatamente o mesmo conteúdo que produz, o que nos permite ter e ser exatamente o que queremos. Bingo!? Não… né?

Nessa hora sua mente está desesperada atrás do culpado, e talvez os sete corpos seja o bode expiatório da vez, ou quem sabe a pobre lei da atração, que nada tem a ver com a história e só está fazendo a parte dela. O fato é que você não é feliz, mas antes de procurar o erro na “teoria” acima, continuemos com a proposta de sermos um Deus com bom senso, e vamos as análises.

Retornemos para a nossa composição ego/Self. O ego é o que nos torna únicos, individuais. É ele que nos faz olhar para o outro e pensar: ele é ele, eu sou eu, ponto. De fato, somos únicos, mas “pedacinhos” do mesmo Todo. Estávamos todos juntos antes do “Big Bang”, lembram-se?

Mas vamos para a prática que fica mais fácil. Antes, precisamos deixar uma coisa clara, nossos pensamentos são poderosos, mas servem apenas para colocarmos foco em algo. Quem realmente cria o que queremos, é o que nós sentimos. O impulso elétrico do coração é 60 vezes forte que o do cérebro e seu campo magnético, 5 mil vezes maior. Ou seja, pensamento foca, coração cria.

Não fiquem bravos (as) comigo, mas vamos aos fatos de como uma nação planetária egocêntrica sofre com suas próprias escolhas.

Qual o sentimento que você sente no exato momento que o despertador toca toda segunda feira? E aquele durante horas no trânsito? Levou aquele esporro maneiro do chefe, o que rola? E o IPVA para pagar, como faz? E quando a $#@%& da namorada não responde a @$%#& do whats? E quando o seu time leva um gol? A dor de cabeça depois de um dia de trampo? E aquela viagem que terá que ser adiada mais uma vez? Felizão no sábado? E a ressaca do domingo? E o Temer? E o Lula? E a falta de tempo para fazer o que se gosta? E o futuro? E a morte?

O que realmente sentimos durante nosso dia-a-dia? O quão feliz você é?

Será que nossos 7 corpos não existem? Será que a lei da atração é mentira? Ou será que nós estamos vivendo exatamente o que sentimos e não percebemos isso?

Mantenhamos o bom senso, não esqueçamos o combinado. Sejam observadores com vocês mesmos, passem a reparar quais são os sentimentos que estão emanando no seu dia-a-dia. Faça isso de forma honesta, coloque o seu Self para observar o seu ego. E aí, quem é você…?

Pois é meus caros… apesar de não parecer, tudo que foi dito nesse texto é real. O Todo é onipresente, onisciente e onipotente e nós, “pedacinhos” Dele, somos Ele e não podemos fugir da responsabilidade. Esse fato não é novidade para ninguém, pois Jesus, o Cristo, nos passou essa informação de todas as formas possíveis, inclusive, da forma mais direta: “Vós sois Deuses”.

Como dito anteriormente, Deus é fácil de entender, difícil de aceitar e só pode ser sentido. Espero que esse humilde texto contribua para que Ele seja entendido, aceito e, principalmente, sentido.

É chegado o momento de deixarmos de sermos deuses, com “d” minúsculo, para sermos Deuses, com “D” maiúsculo.

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Uma resposta

  1. um texto lindo desses e um “BLZ”. No, no. rsrsrsrsrsrsrs
    estou reparando que não houveram comentários neste e nos anteriores…
    🙁

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